Você criou uma nova maneira de perder de vista o significado óbvio de um texto. Você insiste que os textos que se manifestam claramente contrários à idéia do "livre-arbítrio" devem ter alguma "explicação" que traz à tona o seu verdadeiro sentido. E nós devemos insistir que tal "explicação" só se torna necessária quando é absurdo manter o sentido literal de alguma passagem bíblica. Em todos os demais casos, devemos aceitar o sentido simples e natural das palavras, guiados pelas regras de gramática e de hábitos de linguagem que Deus criou entre os homens. Se agirmos de outro modo, nada mais restará sobre o que possamos ter qualquer certeza. Não basta afirmar que uma "explicação" deve ser necessária. Em cada caso, compete-nos indagar se existe a necessidade, ou se deve haver uma "explicação". Se não puder ser provado que isso se faz necessário, nada se terá conseguido. Um exemplo de suas' 'explicações " é sua abordagem de Êxodo 4.21: "... eu lhe (do Faraó) endurecerei o coração Você diz que essas palavras provavelmente significam: "Permitirei que o coração do Faraó seja endurecido". E isso, segundo seu entender porque algumas vezes dizemos algo como "eu te arruinei", quando, na realidade, queremos dizer: "Não te corrigi, quando estavas errado". Entretanto, o sentido daquelas palavras é óbvio e claro. Elas não precisam de qualquer "explicação". A Palavra de Deus deve ser interpretada em seu sentido mais claro, naquele que as próprias palavras transmitem. Não nos compete reescrever as palavras do Senhor, a nosso bel-prazer, ou nos descobriremos "explicando" as palavras "Deus criou os céus e a terra", para que digam: "Ele os pôs em seus devidos lugares, todavia não os criou do nada"! Apoiar essa prática, significaria que qualquer pessoa no mundo poderia tornar-se um teólogo, tão logo quanto abra sua Bíblia.
terça-feira, 3 de março de 2009
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